terça-feira, 4 de setembro de 2012

E da linda rosa que ganhei, só restou o espinho que me feriu. É preciso retirá-lo para que o tempo cure e acabe com a minha dor... Diferentemente do espinho da rosa, ele sim me feriu intencionalmente. Nunca perde uma única chance de o fazer, parece que sente prazer nisso. Encontrou na crueldade uma maneira eficaz de lidar com a falta que ele involuntariamente sente de mim. Até quando eu serei um alvo fácil? Até quando eu vou manter a guarda baixa e aceitar essas mágoas todas, empilhar decepções? Chega. Foi bonito enquanto durou, preciso me libertar disso de uma vez por todas. Minha ferida não teria cicatrizado se eu não tivesse retirado o espinho, é isso que eu vou fazer. Tirá-lo de dentro de mim, arrancá-lo dos embaraços da minha alma, cortar todas as ligações físicas e espirituais, emocionais. Preciso me focar nisso, e mesmo que vá doer e sangrar, o tempo fará o seu trabalho e irá me colocar de pé novamente. Quem sabe até, pronta para ganhar outra rosa que não vá me ferir?

Tudo o que tenho aprendido

Colhendo por essa vida, espinhos e rosas vermelhas, pisando em cacos de vidro e em grama macia. Tudo isso tem trilhado o meu caminho, que está longe de acabar - Espero eu.