Existem três fases na vida de uma pessoa.
A primeira é a fase mais pura; quando acreditamos no Papai Noel.
Provavelmente carregamos nos olhos a inocência de uma criança, algo que infelizmente, perderemos com o tempo.
A segunda fase é mais cética; é quando deixamos de acreditar no Papai Noel.
Estamos descobrindo a vida, e adquirindo uma certa malícia pelas coisas desse mundão.
A terceira fase é, sem dúvidas, a mais bonita; quando viramos o PROPRIO Papai Noel.
Temos crianças ao nosso redor, filhos, sobrinhos, netos, frutos de uma caminhada cheia de aprendizado. Temos pequeninas vidas sendo iniciadas e mantidas sob nossos cuidados. Para enxer seus corações de alegria e esperança, botamos a barba branca, o longo gorro vermelho, apanhamos o enorme saco de presentes e até gritamos HOHOHO, só para ver aqueles olhinhos brilhando em mais um Natal.
Feliz Natal atrasado!!
domingo, 27 de dezembro de 2009
sábado, 26 de dezembro de 2009
O passado que não passa
Todos preferem ver a vida "como ela é", e o correto sobre o passado seria lembrar dele como ele realmente foi, certo?
Errado. Quando apenas a remota lembrança de um fato é dolorida, nós, seres humanos racionais, tendemos a mudá-lo. Fazemos de um rompimento, a terceira guerra mundial, o fim de nossas vidas. Então, deixamos essa ferida quietinha e, de tempos em tempos alguem toca nela, seja uma fotografia ou uma pergunta curiosa, e ai vem tudo à tona outra vez, acabamos revivendo e sofrendo tudo denovo.
E um fato interessante, é que isso nos machuca tanto que, quando somos questionados sobre o tal ferimento, modificamos, mudamos, exageramos, transformamos toda a historia para fazer com que o nosso 'intrevistador' veja quem é o senhor da razão, 'quem estava certo' (óbviamente, nós - nunca os outros.).
Uma das lições mais dificeis é, realmente deixar o passado onde este deveria estar, num album de memórias boas. Ou então, se deixa de ser uma lembrança e vira um machucado, a nós nos resta deletá-lo e apagá-lo por completo de nossas vidas. Fácil? Nem um pouco. Mas não é somente uma, ou duas decepções que sofremos durante nossa vida, mas várias. Então, uma hora a gente acaba pegando o 'jeito' da coisa...
Errado. Quando apenas a remota lembrança de um fato é dolorida, nós, seres humanos racionais, tendemos a mudá-lo. Fazemos de um rompimento, a terceira guerra mundial, o fim de nossas vidas. Então, deixamos essa ferida quietinha e, de tempos em tempos alguem toca nela, seja uma fotografia ou uma pergunta curiosa, e ai vem tudo à tona outra vez, acabamos revivendo e sofrendo tudo denovo.
E um fato interessante, é que isso nos machuca tanto que, quando somos questionados sobre o tal ferimento, modificamos, mudamos, exageramos, transformamos toda a historia para fazer com que o nosso 'intrevistador' veja quem é o senhor da razão, 'quem estava certo' (óbviamente, nós - nunca os outros.).
Uma das lições mais dificeis é, realmente deixar o passado onde este deveria estar, num album de memórias boas. Ou então, se deixa de ser uma lembrança e vira um machucado, a nós nos resta deletá-lo e apagá-lo por completo de nossas vidas. Fácil? Nem um pouco. Mas não é somente uma, ou duas decepções que sofremos durante nossa vida, mas várias. Então, uma hora a gente acaba pegando o 'jeito' da coisa...
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