quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Stress adoece os fracos.

O dia-a-dia nos estressa, nos enlouquece, nos põe em estado de delírio. Temos varias fugas para isso, cada pessoa escolhe uma de acordo com sua personalidade.
O covarde resmunga. Ele passa o resto do dia (do qual ele podia estar usufruindo para relaxar e descontrair) arrumando culpados para justificar o desastre que lhe acontecera, e nunca nada o faz sorrir - a não ser outro covarde, para lhe fazer companhia nas reclamações.
O depressivo encontra refugio em sua cama, vai direto e reto para ela. Ela o livra de pensamentos dificeis e soluções a serem tomadas.
O extrovertido procura não pensar no que lhe aborrecera, ele toma um banho pra relaxar, e em seguida esta pronto pra proxima; vai à festas, se diverte e se prepara para o proximo dia.
O espirituoso passa o final do dia fazendo atividades que o distraem, o acalmam. E assim ele enfrenta todos os dias com um exímio equilibrio emocional.
O tranquilo vive um momento de cada vez. Primeiro ele pensa em tudo de ruim que passou - e toma medidas para diminuir estes infortúnios. Depois pensa em maneiras para descontrair - e as executa. Em seguida vai atrás de coisas que o preparem para o dia seguinte.

Seja qual for a sua fuga, tente usá-la de uma maneira produtiva.
Colocar-se para baixo é algo que não nos faz evoluir, e agindo assim estamos indo contra nossa propria natureza; É natural do ser humano evoluir, e assim deve ser.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

-Vamos brincar de vida de gente grande?

Uma criança perguntou à outra.
- Certo, eu cuido da minha e você da sua!
-Tá bom, mas eu posso usar os seus brinquedos, e você também usa os meus.
E começaram. A primeira criança, a que havia sugerido a brincadeira, encontrava certa dificuldade em se concentrar na sua parte. Sentada, entediada, ela espiava o coleguinha brincar. Essa outra criança tinha uma imaginação fantástica, praticamente se esquecera que estavam brincando em dois.
Entediada, a primeira criança passou a só observar a brincadeira da outra. Estava tão cheia de tédio, que começou a prestar atenção em cada detalhe de seu colega, que notou o aborrecimento do amigo.
- O que foi? Por que está me olhando ao invés de cuidar da sua vida?
- Eu não consigo brincar sem este aviãozinho que você está usando, ele é meu.
- Tudo bem, fique com ele!!
A criança entregou o aviãozinho à outra, e continuou a brincar com pedrinhas e gravetos.
Ainda insatisfeita, a outra criança observava. Até que se cansou. Levantou-se, foi até o colega , e chutou as pedras, os gravetos, a casinha de folhas, tudo o que o entretia, e disse por fim:
-Me cansei, essa brincadeira é muito chata. A criança, emburrada, pegou seus brinquedos caros e foi para a casa, enquanto a outra, sem entender direito o que havia acontecido, continuou a brincar sozinha; refez sua casinha de folhas, pegou todas as pedrinhas e gravetos espalhados, um a um, e continuou a se divertir.

E assim é a vida, a brincadeira deve continuar.

Tudo o que tenho aprendido

Colhendo por essa vida, espinhos e rosas vermelhas, pisando em cacos de vidro e em grama macia. Tudo isso tem trilhado o meu caminho, que está longe de acabar - Espero eu.